Hornet x Planed Parenthood: discutir o consentimento é importante

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Nos últimos seis meses, os movimentos #MeToo e #TimesUp abriram as portas para indivíduos que procuram compartilhar suas experiências e têm conversas genuínas sobre agressão sexual, abuso e consentimento. E é importante perceber que essas conversas não são específicas de gênero; elas devem ser feitas entre homens, mulheres e todos ao longo do espectro não-binário.

No mês de abril, o mês da visibilidade de prevenção ao estupro, Hornet em parceria com Planned Parenthood, o maior provedor de educação sexual nos Estados Unidos, promove uma conversa mais ampla em torno do consentimento. O objetivo é fornecer aos usuários educação e recursos sobre como comunicar e praticar o consentimento em situações sexuais.

Nesta primeira parte da série de quatro partes, perguntamos “O que é o consentimento?” e por que tantas pessoas estão falando sobre isso agora?

“Com #MeToo e #TimesUp, há mais e mais movimento nessa direção de realmente ouvir os sobreviventes. Ao ouvir os sobreviventes, as pessoas entendem melhor as questões relacionadas à violência sexual e a forma como se previne a violência sexual é através da prática do consentimento”, diz Julia Bennett, Diretora de Estratégia de Aprendizagem da Federação de Planejamento Familiar da América.

Mas o que é consentimento? E parece diferente quando a situação envolve dois homens em oposição a um homem e uma mulher?

“O consentimento é, por definição, sem gênero”, diz Bennett. “É sobre garantir que quem quer que esteja envolvida em qualquer experiência sexual esteja a par do que vai acontecer e realmente interessada no que está acontecendo, e certificando-se de que todos estejam se divertindo sexualmente.”

Quando se trata de definir os principais dogmas do consentimento, a Planned Parenthood surgeriu a sigla FRIES (sigla em inglês que vamos traduzir o significado):

O consentimento é (F) dado livremente, diz Bennett. “O consentimento é uma escolha que você faz sem pressão ou manipulação ou estar sob a influência de drogas ou álcool.”

É (R) reversível. “Qualquer um pode mudar de ideia sobre o que sente vontade de fazer a qualquer momento. Então, mesmo que você tenha feito isso antes, mesmo que esteja nu na cama, seja qual for a situação, você sempre pode mudar de ideia.”

É (I) informado. “Você só pode consentir algo se tiver todas as informações necessárias”, diz Bennett. “Então, se alguém disser: ‘Ah, use camisinha’, e depois não, não há consentimento total”.

Deve ser (E) Entusiasmado. “Quando se trata de sexo, você deve apenas fazer o que você quer fazer, não coisas que você espera que façam. Todos devem estar empolgados com o que está prestes a acontecer”, diz ela.

E, finalmente, precisa ser específico (s). Bennett diz: “Dizer sim a uma coisa não significa que você tenha dito sim a outras coisas. Então, concordar em entender não é o mesmo que consentir em sexo”.

Assista ao vídeo abaixo criado pela Planned Parenthood:

Este é o primeiro de uma série de quatro partes sobre o consentimento criado em conjunto com a Planned Parenthood para o mês de abril, designado como Mês de Conscientização sobre a Agressão Sexual.

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